Nossa participação no Festival de Fotografia de Tiradentes/Foto em Pauta já criou raízes. Neste ano estamos com uma programação afiada. Confira abaixo.


 

Como Uma Onda

Ondas de calor, ondas do mar, ondas magnéticas, elétricas, sonoras; ondas que furamos, que mergulhamos, que atravessamos, que nos levam; ondas de afeto, ondas que ligam, que nos ligam, que nos embalam. 

Cada onda, singular na sua essência, nos carrega para mais longe, nos impulsiona, nos conecta. 

A onda é a alma do mar. A alma humana é onda, fluxo constante, incontrolável. 

Uma onda não é só, vem em bando, em número, em sequência, em movimentos simultâneos. 

Estoura na pedra e vira silêncio e grito. Banha, lava, lava a alma, lava o rochedo, a cidade, o casco, o corpo. E pulsa, e não se tem controle, e não se pode parar, e não se mede, e não se mexe. Vida. Onda. 

local: Vila Foto em Pauta. na Rua Santíssima Trindade, 92

abertura: quinta-feira de 11h às 13h

Exposição com as 35 imagens selecionadas entre os 114 inscritos na convocatória do Ateliê Oriente Como Uma Onda, que teve como jurado convidado o colecionador e curador Joaquim Paiva

Como Uma Onda

artistas: Adriana Garzon, Ana Carolina Fernandes,  Ana Carolina Dias, Andreas Valentin, Carolina Krieger, Claudia Maud, Demétrio Jereissati, Eliza Alves, Fernanda Carvalho, Gabi Carrera, Gabriel Lordello, Giovanna Lanna, Heloisa Ramalho, Igor Santiago, Ítalo Almeida,  Jennifer Cabral,  Jolande Pansier, Juliana Bizzo, Julio Cesar Guimarães, Leleo Lopes, Léu Britto,  Lu Brito,  Marcela Novais,  Márcio Pinto,  Mazé Martins, Monica Velloso,  Patricia Brasil, Patrick Marinho,  Paula Giordano,  Paulo Dalessandro, Rafael Felix,  Regina Cury, Sandra Gonçalves, Técia Borges, Thomas Valentin


 

abertura: quinta-feira, dia 7, de 16h às 18h

Local: PLANO B - Rua Min. Gabriel Passos, 79

O quadrilátero, de André Vilaron. Curadoria: Cinara Barbosa

Rodoviária de Brasília 1981-1984, de Joaquim Paiva

Conversa com Joaquim Paiva e André Vilaron

sábado, dia 9, às 10h

Brasília em Dois Compassos

Joaquim Paiva e André Vilaron não nasceram em Brasília, mas a capital brasileira ajudou a forjar as suas formas de verem o mundo. Estas exposições são um tributo a ela, sua paisagem, arquiteturas, história e gentes. 

Na década de 80 Joaquim escrutinou um dos pontos nevrálgicos da capital: a rodoviária. Ali encontrou, sobretudo, os trabalhadores e as pessoas mais humildes no seu vai e vem diário e os fotografou com olhar afetuoso, curioso e empático. 

André foi para Brasília no começo dos anos 2000. Conforme foi estabelecendo uma relação mais próxima com a cidade, começou a fotografa-la com o olhar crítico de quem olha para uma cidade que mistura ficção e realidade.

São imagens de uma cidade que nasceu de um sonho e que, com suas formas arquitetônicas fluidas modernistas, por vezes sensuais, se tornou uma cidade que navega entre a dureza da realidade e o lirismo de uma noite de céu claro e límpido no Planalto Central. 

Paulo Marcos de Mendonça Lima

Tiradentes, 06 de março de 2024


 

INFLEXÍVEL COMO O INFERNO (40min) é um filme realizado na exposição Terra em Transe, no Museu Afro Brasil Emanoel Araujo, em 2022. Com uma câmera subjetiva (o olhar do visitante?), as imagens revelam um Brasil entre violência e paixão, sempre à beira do abismo. Cerca de 600 imagens de 60 fotógrafos de todo o país estão na mostra. Terra em Transe recebeu o prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) de melhor exposição de fotografia de 2022. INFLEXÍVEL COMO O INFERNO é um filme agudo, feito para doer. Direção Diógenes Moura e Daniel Kfouri.

Diógenes Moura

Projeção: dia 8, sexta-feira às 19h, em seguida conversa com Diógenes Moura

Local: PLANO B - Rua Min. Gabriel Passos, 79

Inflexível como o Inferno, um filme de Daniel Kfouri e Diógenes Moura


 

Exposição Há.Ma - Terra, Mar e ar

Com fotos impressas em tecidos é um diálogo poético-fotográfico sobre o baile do mar com o mata, do corpo com o sal, com a água e com o céu, entre o verde da mata exuberante e o azul pulsante do mar, uma homenagem à Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, cidade síntese, “purgatório da beleza e do caos”.  “Há nessas imagens os ímpetos dos corpos em reagir a tantos ritmos e tantas formas de eternidade: atiram-se, saltam, rodopiam, vão inventando coreografias, novos e intensos modos de celebrar sua vida plena, milagrosa, tão frágil e efêmera.”

Agnaldo Farias

IPHAN (Rua da Câmara, 124)

Exposição Há.Ma -Terra, Mar e Ar de Kitty Paranaguá e Paulo Marcos de Mendonça Lima 

Curadoria: Agnaldo Farias

abertura: dia 6, quarta-feira, às 19h

visita guiada com os autores: dia 8, sexta-feira, às 11h