G.I.F.

(Grupo Interessado em Fotografia)

Foto: Alex Webb - Santo Domingo. 1980.

O GIF é um grupo de estudos coordenado por Paulo Marcos de Mendonça Lima que apresenta a cada aula uma fotografia icônica (seu autor e suas histórias), contextualizando-a histórica e artisticamente.

O curso é destinado a pessoas que queiram ampliar o seu repertório em fotografia e imagem, independentemente de sua formação.

Partindo de fotos icônicas analisamos, além das imagens em si, a obra do autor, contextualizando-os histórica e artisticamente. Movimentos fotográficos e as suas interseções com outras artes também são abordados, tão como a fotografia como campo de investigação e registro e como a sua relação com o real visível se modificou com o tempo. Vemos como a fotografia, por vezes, se afastou do conceito de espelho da realidade e produziu parâmetros visuais das questões centrais do ser humano. Apesar de serem aulas no sentido clássico da palavra, são também um encontro e um debate. Na segunda metade do século XIX, avanços técnicos na fotografia possibilitaram o registro do outro e de alhures. Desde então a imagem fotográfica vem sendo utilizada para os mais diversos fins: da arte e expressão pessoal à documentação.


Turma disponível

  • Terças-feiras das 18hs ás 20hs

  • Aulas via Zoom Meeting

  • Carga horária: 8h (4 aulas)

  • Valor: R$250 á vista

    a cada novo ciclo (4 aulas).


Alguns dos autores/assuntos abordados:

1. O impressionismo e a fotografia. Como uma imagem técnica ajudou as artes plásticas a mudarem para sempre e desaguarem em todos os movimentos, correntes e tendências artísticas dos últimos 150 anos.

2. Fotografia Icônica. Ícones da fotografia mundial e a história por trás delas. Dissecando fotos icônicas e seus autores, de Niépce a Gursky. Todos os detalhes de como estas imagens determinantes da história da fotografia e do mundo foram realizadas e em que contextos artístico e histórico estão inseridas.

3. Novas Topografias, Paisagem e Natureza. A exposição “Novas Topografias“ de 1975, mudou a fotografia de paisagem e natureza de forma definitiva e permanece influenciando a produção fotográfica contemporânea.

4. Stieglitz, Strand e Steichen. A fotografia modernista americana.

5. Helmut Newton. Feminilidade e sexualidade na fotografia de moda. 6. Cartier-Bresson. O olho do século.

7. Ernst Haas. A revolução da fotografia colorida na década de 70 nos EUA.

8. A história da fotografia de moda.

9. Irmãos Bisson e a fotografia de natureza do século XIX.

10. Fotografia de confiltos: da Criméia de 1854 à Criméia de 2014.

11. Andres Gursky: o porquê da fotografia mais cara da história.

12. Natureza, paissagem e as novas topografias.

13. O Genesis de Sebastião Salgado.

14. Horst P. Horst e a elegância total na fotografia de moda.

15. André Kertész e a poesia da rua.

16. Tina Modotti e Edward Weston: Fotografia, revolução e amor.

17. Larry Clark: uma geração americana anestesiada e à deriva.

18. James Dean: o mito superlativo.

19. Marylin Monroe: um epitáfio em imagens fotográficas. Os bastidores e as implicações do seu ultimo ensaio fotográfico.

20. Niépce, inventando a fotografia em 1827

21. Robert Lebeck: marco zero do Continente Negro.

22. Sebastião Salgado: Apocalípse no óleo e na lama.

23. Sandy Skoglund. A fotografia onírica inventada e cenografada.

24. Nick Ut.: Vietman sem limites. A fotografia ajuda a mudra a opinião pública.

25. Duane Michals: a sequência fotográfica como narrativa.

26. Sarah Bernardht e Nadar. O encontro da futura diva com a diva da fotografia parisiense do século XIX

27. Martin Chambi: poesia imagética e fotografia antropológica no interior do Peru.

28. Vivian Maier: O documentarismo íntimo e a maior mudança da Hiístoria da fotografia.

29. Gary Winogrand. A fotografia compulsiva legitima a existência.

30. Toulouse-Lautrec e Maurice Guibert. O artista e seu fotógrafo.

31. Lewis Hine. Corrigindo injustiças. A fotografia como instrumento de mudanças socias e legais.

32. August Sander. Taxinomia humana.

33. Man Ray. Fotografia e surrealismo. (“Despreocupado, porém atento.”)

34. O fotojornlismo na contemporâneidade.

35. Diane Arbus. Vida íntima

36. Richard Avedon, o humanizador de ícones.

37. O retrato fotográfico. De Daguerre à internet.

38. Che Guevara. Momentos míticos no gabinete do ministro, por René Burri.

39. Bettina Rheims. Fotografia construída de sonhos despertos.

40. Karl Bloosfeldt. A natureza como abstração .

41. O nascimento da fotografia de nu. Delacroix e Durieu.

42. Robert Doisneau. O beijo do Hotel de Ville e o surgimento de uma nova Europa em 1950.

43. Fotografia encenada. As conexões dos trabalhos de Jeff Wall, Gregory Crewdson, Sandy Skoglund, Vik Muniz, Cindy Sherman, Joel Witkin Peter

44. Onze de setembro. As fotos de Thomas Hoepker e o distanciamento histórico imediato do outro lado do rio Hudson.

45. Robert Lebeck. Simbolismo imagético no continente negro.

46. A Escola de Dusseldorf. Uma revolução à partir de uma sala de aula.

47. James Nachtwey. Estética como arma de conscientização humana.

48. Annie Leibovitz: do palco ao palácio.

49. Bismarck no seu leito de morte (1898) e o começo da cultura parazzo.

50. Erwin Blumenfeld

51. Thomas Farkas. A fotografia modernista brasileira

52. Jacques Henri Lartigue

53. Mark Ferrez. Fotografia brasileira do século XIX.

54. Fotografia e Globalização. A queda do muro de Berlim e a integração do antigo bloco soviético e da China ao processo de globalização e a disseminação de mostras , feiras e festivais de fotografia, forjaram um novo mercado de arte de fotografia e fizeram com que muitos artistas trabalhassem o conceito de “aldeia global”.

55. Henrich Zille e os catadores de galhos. A semente da fotografia moderna no século XIX.

56. Alair Gomes, um nome incontornável da fotografia brasileira . O resgate do prazer do olhar.

57. Fotojornalismo em crise? Fred Ritchin: Por trás do enquadramento. Fotojornalismo, documentário, e o cidadão.

58. Eugene Smith e a “invenção” do ensaio fotográfico. A relação conflituada com a revista Life e com a agência Magnum.

59. Robert Frank. A sociedade americana se olha no espelho e não gosta do que vê. A publicação de um dos mais influentes livros de fotografia do século XX.

60. Atget. Uma Paris que se modifica nos final do século XIX. O prenúncio da fotografia “documental.”

61. Documentário Social nos EUA. Farm Security Administration,Dorothea Lange e Walker Evans.

62. A fotografia pictorialista , o Pictorialismo e a Fotossecessão. De Frank Meadow Sutcliffe e Alfred Stieglitz.a Edward Steichen e ...Alfred Stieglitz.

63. The Family of Man. Como uma exposição de fotografia consolidou a fotografia como uma “ferramenta para penetrar abaixo da superfície das coisas”. Edward Steichen.

64. A Pós Fotografia.

65. Che Guevara. A história da foto mais impressa do mundo e como ela ajudou na criação do mito e da lenda do revolucionário sem fronteiras.

66. The Family of Man. A exposição de fotografia mais influente e de maior público da História.

67. Atget. A Paris da virada do século XIX e antecipação da fotografia moderna.

68. Fotografia Documental nos EUA durante a Grande Depressão

69. A Fotografia Pictorialista, o Pictorialismo e a Fotossecessão. De Frank Meadow Sutcliffe e Alfred Stieglitz a Edward Steichen e ...Alfred Stieglitz.

70. Edward Steichen. A pintura com a luz.

71. Na Fronteira: O Novo Fotojornalismo à Cores numa influente exposição de 1985.

72. Alex Webb. Mestre da sombra e da cor.

73. Horace Bristol. A visão americana de Segunda Guerra Mundial e de um Japão pós-guerra.

74. James Dean

75. Che por Rene Burri

76. The Family of Man

77. Horst p. Horst

78. Martin Parr

79. Betina Rheims

80. Claudia Andujar e Maurren Bissiliat

81. William Klein

82. Retrato e auto-retratos

83. Ícone Efemêro. A comoção mundial causada por uma foto fará dela un ícone?

84. Daido Moryama. Pensamentos de um cão vadio.

85. Antoine D’Ágata. A fotografia visceral.

86. Weegee. Assassinato é o meu negócio

87. Lee Frielander. A fotografia urbana Americana.


Professor:

paulo.jpg

Paulo Marcos de Mendonça Lima é graduado em fotografia pelo Brooks Institute (EUA), em jornalismo pela Faculdade da Cidade e pós graduado em fotografia pelo IUPERJ/UCAM. Fotógrafo profissional desde 1980, foi editor de fotografia de O Globo. Atualmente é fotógrafo independente, curador e professor. Foi docente na Graduação e na pós graduação da Universidade Cândido Mendes. Desde 2012 coordena o GIF (Grupo Interessado em Fotografia) e a partir de 2014 tornou-se um dos sócios diretores do Ateliê Oriente. Em 2015 e 2016 foi um dos leitores de portfólios do FotoRio. Em 2016 foi co-curador do Festival Internacional de Fotografia Paraty em Foco, juntamente  com o seu criador e diretor geral Giancarlo Mecarelli. Desde 2017 é diretor da Feira Oriente. Desde 2018 é membro do Grupo Gestor do Festival FotoRio, coordenando também as suas exposições.