Residência Artística Oriente

2ª Edição

(Equipe)


Agnaldo Farias é professor doutor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo.Foi Curador Geral do Museu Oscar Niemeyer, de Curitiba, do Instituto Tomie Ohtake (2000/2012) e do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (1998/2000). Curador de Exposições Temporárias do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (1990/1992). Em relação a Bienal de São Paulo, foi Curador Geral da 29a. Bienal de São Paulo (2010), da Representação Brasileira da 25a. Bienal de São Paulo (1992) e Curador Adjunto da 23a. Bienal de São Paulo (1996). Curador Internacional da 11a. Bienal de Cuenca, Equador (2011), do Pavilhão Brasileiro da 54a. edição da Bienal de Veneza (2011), e Curador Geral da 3a. Bienal de Coimbra, 2019. No começo de tudo, em 1972, foi “roadie” (peão do rock) dos Novos Baianos, no álbum “Acabou Chorare. Recebeu o prêmio “Melhor retrospectiva” da Associação Paulista de Críticos de Arte – APCA, 1994, pela Exposição Nelson Leirner,  e  o Prêmio Maria Eugênia Franco, da Associação Brasileira de Críticos de Arte – ABCA, pela melhor curadoria de 2011. 

Gabriela Davies (Rio de Janeiro, 1993), co-fundadora do Potência Ativa, tem como foco a aproximação da arte ao público, estudando distintas maneiras de aproximar a comunicação entre o espaço institucional e seu meio. Ela trabalha proximamente com artistas emergentes brasileiros mas com uma perspectiva global derivada de seus estudos em Londres. Foi curadora e diretora da Galeria Aymoré (2016-2021), um espaço institucional com foco na experimentação da arte contemporânea brasileira. É formada na Central Saint Martins em estudos curatoriais e é mestre em História da Arte pela University College London. É especialista na cor rosa.

Marcos Bonisson é Artista, Pesquisador e Doutorando em Estudos Contemporâneos das Artes (UFF). Nasceu e trabalha na cidade do Rio de Janeiro. É Professor de Linguagens Visuais na EAV / Parque Lage. Participou de seis edições em Bienais Internacionais: 27ª Bienal Internacional de São Paulo (2006). XIX Bienal Internacional de Arte de Cerveira, Portugal (2017). II BIENALSUR (2019), XXI Bienal de Arte de Cerveira, Portugal (2020). 19th Art Media Biennale WRO, Polônia (2021) e da III BIENALSUR (2021). Seus filmes experimentais participaram em mais de 90 diferentes festivais e mostras internacionais. Marcos Bonisson publicou os Livros, Arpoador (Nau Editora, 2011), Pulsar (Editora Binóculo, 2013) e ZiGZAG (Editora Bazar do Tempo, 2017). Suas mais recentes exposições individuais foram no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro em 2013, na Maison Européenne de la Photographie (MEP-Paris) em 2015, e na Galeria do Parque Lage em 2018, na condição de artista homenageado.

Por proposições multimídia, Ursula Tautz desenvolve experiências artísticas que buscam perverter o tempo cronológico através de sua contínua transformação, gerando novas memórias e narrativas. Identidades culturais e históricas são muitas vezes evocadas através do tempo percebido pelo movimento pendular, seja um som, um balanço ou pelos badalos. Pesquisando as relações que envolvem o habitar, o pertencer, a artista utiliza a (re)significação do espaço para o desenvolvimento de suas questões. As ocupações tendem ao uso da instalação. Destes trabalhos de grandes dimensões derivam estudos, desenhos, fotografias, objetos, vídeos. Nos últimos anos o som vem se apresentando como uma nova forma de experimentação. A artista foi finalista do Prêmio Mercosul das Artes Visuais Fundação Nacional de Arte – FUNARTE e participou da Siart Bienal 2018 - Bienal Internacional de Arte da Bolívia em La Paz, e da residência artística  Echangeur22, que resultou na exposição “Mobilité, Immobilité”, La Chartreusse, Villeneuve-lez-Avignon, França. Em 2021 apresentou a individual O SOM DO TEMPO no Paço Imperial do Rio de Janeiro. Suas obras integram o acervo do MAR. Atualmente a artista participa da Bienal da Bahia Blanca. 


Equipe Oriente

Isabella Lescure Argyridis (Manaus, 1996) é artista visual, pesquisadora e agitadora cultural. Formada em Artes Visuais pela FAAP, Lescure se interessa pelos processos de investigação que residências artísticas proporcionam. Ela já foi residente na Despina, Ateliê 397, Kaaysá e Programa Pororoca. Trabalhou como assistente de curadoria no Museu de Arte Brasileira (Faap) em 2021, área comercial na galeria Arte-57 na Sp-Foto (2019) e participa de diversas exposições como artista. Entre elas, a mais recente exposição individual na Galeria Pilar com curadoria de Ludmilla Fonseca; coletivas : Circular Arte na Praça, curadoria de Marc Pottier, I Ação Extraordinária com curadoria de Andrés Hernández, Acervo Rotativo com curadoria de Laerte Ramos. Além da sua pesquisa artística, Lescure desenvolve investigações sobre as possibilidades de economia circular dentro do sistema artístico a partir de seu projeto Germinadora de Arte Argyridis. Isabella acredita que as suas ações de produção e pesquisa na cultura são gestos criativos análogos à sua poética visual. Para ela, uma residência artística é um local para corpos criadores estarem em diálogo e expandirem suas percepções. 

Paulo Marcos de Mendonça Lima (Rio de Janeiro, 1958), formado em Fotografia pelo Brooks Institute, EUA, e em Jornalismo pela UniverCidade, RJ. Estudou Fotografia na pós-graduação do Iuperj/Candido Mendes. Foi coordenador de fotografia da Veja-Rio e editor de fotografia nos jornais O Dia, O Globo e Lance!, onde também ocupou o cargo de editor-executivo de projetos especiais. Coordenou o curso de cinema da UniverCidade entre 2008 e 2010. Publicou vários livros, destacando-se Kuruap Quarup, com apresentação de Antônio Callado e prefácio de Milton Guran (2007) e Da Minha Porta Vejo o Mundo (2017). Participou de cinco edições do projeto A Imagem do Som, com curadoria de Felipe Taborda. Participou em exposições coletivas e individuais no Brasil e exterior, destacando-se a exposição Brazilian Faces, Museu Ludwig, Colônia, Alemanha (2005) e IN-Visíveis, Galeria Ateliê Oriente (2011), no Rio de Janeiro, e as individuais na galeria G-32, Londres (2006) e Perimetranse, Museu História Nacional (FotoRio-2015). Fez a curadoria da exposição Delicadeza, Centro Cultural da Light (2016) e em 2016 e 2017 fez parte da curadoria do Festival Paraty em Foco. Tem participado do FotoRio como leitor de portfólios desde 2015 e desde 2018 é membro do Grupo Gestora do festival. Desde 2019 também é o coordenador de exposições. Sócio do Ateliê Oriente, onde já realizou, junto com Kitty Paranaguá, mais de 500 eventos de fotografia e artes visuais.

Kitty Paranaguá. (1955) nasceu, vive e trabalha no Rio de Janeiro. Sua obra retrata aspectos e espaços geográficos a partir da conexão que estabelece com pessoas, lugares, crenças, humores e memórias. Com mais de quarenta anos de fotografia, Kitty Paranaguá Iniciou sua carreira como repórter fotográfica no Jornal do Brasil, onde trabalhou por 4 anos.  O  seu  ensaio de "Copacabana ' recebeu a Menção honrosa Carolina Hidalgo Vivar de Paisaje Humano - Pictures of the Year (POY Latam).  Seu trabalho está presente nas coleções  Joaquim Paiva e  da Maison Européenne de Photographie (MEP). Em 2017, com a série  "Campos de Altitude", representou o FotoRio  no Photo Beijing  ( Pequim, China ). Em 2020, ganhou o segundo lugar do Prix Photo Aliança Francesa com o ensaio Tempo Presente.  Kitty é formada em jornalismo pela Puc Rio e pós-graduada no curso Fotografia: imagem, memória e comunicação pela Universidade Cândido Mendes – RJ. É uma das coordenadoras do espaço cultural Ateliê Oriente, lugar dedicado a promover e estimular a troca de conhecimentos práticos e teóricos voltados para a criação fotográfica.