Mentoria oriente

com Ângela Berlinde e Paulo Marcos

MENTORIA

  • Carga horária: 12h

  • 06 encontros (via zoom)

  • Mentoria de 24/jun à 29/jul, ás segundas-feiras

  • de 09h30 às 11h30

  • Valor: R$800,00 à vista ou a partir de R$890,00 no cartão de crédito

  • Exposição na Casa Tao: 10ago (abertura)

  • Conversa com os artistas: 10 ou 11ago


Convidamos artistas que estejam desenvolvendo trabalhos com a questão ecológica como tema central das suas poéticas visuais a participarem desta chamada aberta. Serão selecionados até 12 participantes da Mentoria Oriente. Esta seleção será feita pelos mentores Ângela e Paulo.

Favor enviarem os seus portfólios e proposta de projeto (ainda que somente uma intenção) para o e-mail contato@atelieoriente.com com assunto Mentoria Oriente.

Os alunos(as) serão guiados(as) para a realização de uma exposição coletiva na Centro Cultural Casa Tao Brasil na Lapa, no Rio de Janeiro. Os(as) participantes da Estação Oriente serão selecionados a partir da sua aderência com o tema urgências ecológicas.

Já está claro que o mundo não pode mais adiar as ações necessárias para frear as ofensas perpetradas ao longo de séculos contra as terras, as águas e os seres viventes, humanos incluídos. Os ecossistemas, estão exaustos, exauridos, de língua de fora e cabe às artes visuais também contribuir para o pensamento crítico.

Em tempos que um filósofo, escritor e líder indígena é eleito para a Academia Brasileira de Letras, a Estação Oriente se sente inspirada a ser uma arena para artistas/fotógrafos/fotógrafas refletirem, através de suas obras, sobre o que Aílton Krenak vem dizendo, sussurrando e gritando há tempos: “A gente só vive porque a Terra deixa a gente viver. Ela dá vida para a gente. Não tem outra coisa que dá vida. É por isso que a gente a chama de Mãe Terra.”

O Futuro é ancestral


Obs: os custos para realização dos trabalhos da exposição são de responsabilidade de cada artista.

A Estação Oriente é uma plataforma educacional de mentoria, destinada a autores que compartilhem a língua portuguesa e que procurem orientação para a construção de rotas artísticas e percursos autorais. 

Com o objetivo de estimular diálogos entre a fotografia e outras linguagens, esta plataforma pretende despertar os participantes para as diferentes potencialidades poéticas e questionamentos, a partir das ideias e projetos fotográficos trazidos pelo participante. A Estação Oriente lida com a diversidade de visões e formatos e procura responder às demandas específicas de cada participante, funcionando como espaço de articulação dos múltiplos rumos do pensamento.

O programa visa atender pessoas interessadas em explorar os conceitos e pensamentos da fotografia contemporânea, num ambiente experimental e crítico destinado a desenvolver métodos de abordagem autoral, bem como estimular uma ampla reflexão sobre as diferentes narrativas fotográficas e sobre os diferentes formatos e rotas adequados a cada um dos percursos eleitos pelos participantes na Estação Oriente.

Programa: Rotas e Percursos

Alguns pontos abordados nas rotas e percursos desta Mentoria Atlântica estão a fotografia como visão pessoal; estratégias narrativas; planejamento de projetos pessoais; construção de uma narrativa fotográfica; os vários géneros fotográficos (ensaio, fotolivro, foto-filme, foto-instalação, etc); processo criativo; projeção pública de trabalhos fotográficos e promoção e divulgação de ensaios. Além de duas master-classes com convidados de rotas e percursos densos e vibrantes.

Mentores

ÂNGELA BERLINDE (Porto, 1975) é artista e curadora independente em Fotografia, com doutoramento em Comunicação Visual sobre fotopintura e autorrepresentação das culturas indígenas. É formada em Estudos Curatoriais e concluiu o Mestrado em Fotografia na Utrecht School of Arts-Holanda. É Pós-doutorada na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil, desenvolvendo estudos sobre práticas visuais contemporâneas que problematizam as formas híbridas da Fotografia. Na ultima década tem comissariado fotografia contemporânea em toda a Europa, Ásia e países da América Latina, particularmente no Brasil. É Professora Adjunta do Instituto Politécnico do Porto em Portugal, na qual coordena a Summer School de Fotografia. Desde 2017 integra o conselho de curadores do Museu da Fotografia em Fortaleza e é conselheira artística do SOLAR, Festival de Fotografioa, promovido pela Secretaria de Cultura do Ceará, Brasil. 

Mais infos em : www.angelaberlinde.com

PAULO MARCOS DE MENDONÇA LIMA (Rio de Janeiro, 1958). Fotógrafo profissional desde 1980. Curador, editor professor e produtor cultural. Formado em Fotografia pelo Brooks Institute, EUA, e em Jornalismo pela UniverCidade, RJ, foi editor de fotografia dos Jornais O Globo, Lance! e O Dia. Em 2018 e 2019 lançou os livros Da Minha Porta Vejo o  Mundo e Necessários Guardiões da Alma Carioca, ambos  com textos de Aydano André Motta. Em 2007 publicou Kuruap Quarup, com textos de Antônio Callado e Milton Guran. Junto com João de Orleans e Bragança fez as fotos do livro Rio Imperial, lançado em 1988. Participou em exposições coletivas e individuais no Brasil e no exterior. Desde 2016 dirige o Ateliê Oriente junto com Kitty Paranaguá, onde já realizaram mais de 500 eventos de artes visuais, fotografia e cinema.  É coordenador de exposições, leitor de portfólios e membro do grupo gestor do FotoRio.