SOror

Coordenado por Silvana Andrade e Juliana Rocha, com consultoria de Simone Rodrigues. Entrada gratuita.


2018


 

Fotógrafas Brasileiras e O Vermelho Candiru | 7/março/2018 - edição em comemoração ao dia internacional da mulher (8/março)

Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, realizamos um encontro com duas fotógrafas que além de terem um trabalho incrível fazem parte do movimento Fotógrafas Brasileiras: Wania Corredo e Simone Marinho.
Um movimento que nasceu do afeto, do desejo de amigas de profissão se encontrarem para matar saudades e fazer uma foto na escadaria do Teatro Municipal. Hoje é um dos movimentos de mulheres mais relevantes no campo da fotografia e imagem. Também tivemos a performance "O vermelho candiru", que aborda a questão da violência contra a mulher (com Lorena Lima, Stephanie Oliveira, Diana Magalhães Machado Fagundes, Liana Monteiro, Bárbara Amádio e Jéssica Paola).


2017


 

Nesse ano contablizamos:

6 encontros com grandes artistas: Claudia Roquette-Pinto, Nana Moraes, Roberta Barros, Simone Rodrigues, Tatiana Henrique e Claudia Ferreira.

16 horas de conversa

2 performances (Mulher-Sanduíche e Sobre Todos os Dias)

Que venha 2018!


Feminismos com Claudia Ferreira | 19/dezembro/2017

Último Encontro da Ocupação Soror de 2017 com a incrível Claudia Ferreira. Claudia vem registrando os movimentos feministas desde 1980 até os dias atuais. Fotografias que além de documentar cada fase do movimento, também nos brinda com uma bela reflexão sobre as mudanças das pautas influenciadas pelas diferentes ondas do feminismo.


Finissage - Soror | 26/agosto/2017

Quantas mulheres cabem na arte? Na vida? Na Arte-Vida?
Mulheres produzindo, refletindo, afetando e sendo afetadas pelos bons encontros.

Chegamos ao final da nossa intensa exposição "Soror". 
Bate papo com as artistas Juliana Rocha e Silvana Andrade sobre os seus trabalhos.
Temos muito o que celebrar:
34 dias de exposição
5 encontros com grandes artistas (Claudia Roquette-Pinto, Nana Moraes, Roberta Barros, Simone Rodrigues e Tatiana Henrique)
12 horas de conversa
2 performances (Mulher-Sanduíche e Sobre Todos os Dias)


Nomes do Amor | 16/agosto/2017

Encontro com a presença da curadora da exposição Soror, Simone Rodrigues, apresentando o seu trabalho "Nomes do Amor – O amor que ousa dizer o seu nome" sobre retratos e histórias de vida de casais LGBT. 


Performance | 12/agosto/2017

Performances de Silvana Andrade e Tatiana Henrique.

Durante a performance "Mulher-Sanduíche", inspirada nos tradicionais vendedores de ouro dos centros das cidades, Silvana Andrade carrega nos ombros o peso de oito meses de revistas femininas voltadas para a beleza e moda que circularam nas bancas durante o período de janeiro a agosto de 2017, tornando-se uma espécie de display humano.

Na performance "Sobre Todos os Dias" Tatiana Henrique celebra mulheres negras de muitas épocas e lares. Os cheiros, os sabores, os lugares, as pessoas, o racismo: as tantas experiências vividas e escritas na pele dessas mulheres. Nos vinte minutos da performance atravessamentos míticos acontecem: as palavras de Carolina Maria de Jesus se entremeiam a cantigas oferendadas às iabás, Nanã, Oxum, Iemanjá e Oyá..


Mulheres Veladas | 5/agosto/2017

Encontro com a presença de Nana Moraes para apresentar seus trabalhos: Andorinhas - sobre as prostitutas da Via Dutra - e Ausência - sobre presidiárias - e Claudia Roquette- Pinto para apresentar seus trabalhos de colagem e poesia sobre o universo feminino.


Há arte feminista no Brasil? | 26/julho/2017

Um bate papo com a artista e pesquisadora Roberta Barros que apresentou seu trabalho Dar de Si, buscando traçar relações com a estratégia de auto-exposição da nudez sensualizada do trabalho Art News Revised (1975), da artista feminista nova-iorquina Hannah Wilke, em diálogo também com a obra Eat me: a gula ou a luxúria (1976), de Lygia Pape. 


Exposição Soror | 22/julho a 26/agosto/2017

Com curadoria de Simone Rodrigues, a exposição SOROR apresentou os trabalhos de duas jovens artistas que têm na fotografia o seu principal meio de expressão: Silvana Andrade e Juliana Rocha.
Integrou a programação oficial do FotoRio 2017. 

As artistas compartilham experiências que escapam da caixinha preta da fotografia stricto sensu, ocupando o campo expandido em que a fotografia já não é mais dissociável da apropriação de imagens e objetos, do vídeo, da performance, da instalação e, sem medo de ir longe demais, das relações interpessoais. Como “boas meninas más” encarnadas em corpos indisciplinados, as artistas trabalham pela desconstrução de alguns códigos sociais associados ao feminino, fazem pensar sobre suas representações culturais e simbólicas e usam a arte como agente de elaboração de possibilidades novas, alimentadas no seio do cada vez mais empoderado movimento feminista.

A exposição contou com atividades extras como palestras, conversas e ações com artistas e pesquisadoras convidadas – Claudia Roquette-Pinto, Nana Moraes, Roberta Barros, Tatiana Henrique, Simone Rodrigues, DJ Bieta e Carolina Holanda–, todas mulheres que vêm se destacando na arte feminista e em outros movimentos da contracultura atual, da pesquisa acadêmica ao ativismo queer.

Na busca de uma palavra simples para se referir a uma realidade complexa, em uníssono elas dizem: “Soror”, palavra em latim que significa irmã e que gerou o conceito de “sororidade”. Nada mais pertinente para uma exposição que consegue reunir tantas mulheres em torno da arte, da denúncia dos estereótipos e da busca por novas possibilidades de representação do feminino.

Silvana Andrade
Artista visual e professora. Doutora em História pela Fundação Getúlio Vargas - FGV desenvolvendo pesquisa sobre gênero e Mestre em Bens Culturais e Projetos Sociais pela mesma instituição. Autora do livro Eu sou uma Pessoa de Tremendo Sucesso sobre trajetórias e representações de mulheres executivas. 

Juliana Rocha
Fotógrafa e  bacharel em Jornalismo pela UFRJ com estudo sobre a democratização do retrato pela fotografia. Vem se dedicando a pesquisas fotográficas sobre o corpo, em especial o da mulher desde que um de seus trabalhos foi censurado nas redes sociais por abordar o nu feminino. Autora do livro Copacabana Sentimental e idealizadora da agência de fotografia analógica O Álbum.

Simone Rodrigues
Artista, pesquisadora e curadora independente. Trabalha há mais de 20 anos com projetos na área de produção, ensino e curadoria em torno da fotografia. É Mestre em História Social da Cultura (PUC-Rio), com dissertação sobre a fotografia moderna no Brasil e professora na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. É autora do livro “Nomes do Amor – o amor que ousa dizer seu nome” com retratos de casais LGBT.